As infecções do sítio cirúrgico acometem tecidos e órgãos incisados e cavidades manipuladas durante um procedimento cirúrgico. Sabe-se que um extensivo programa de vigilância pode reduzir as taxas de infecções do sítio cirúrgico em 30% a 40%, mas para que este programa seja efetivo deve-se conhecer a real incidência destas infecções e os fatores de risco associados. As frequências das infecções do sítio cirúrgico têm sido utilizadas como um importante indicador da performance dos cirurgiões e do hospital, sendo que o retorno dos dados da vigilância à equipe cirúrgica pode reduzir as taxas de infecção em até 35%.
Na vigilância das infecções do sítio cirúrgico, utiliza-se o componente cirúrgico do sistema de vigilância das infecções hospitalares National Nosocomial Infections Surveillance (NNIS) do Centers for Disease Control and Prevention (CDC, Estados Unidos), no qual os pacientes devem ser acompanhados até o 30º dia do pós-operatório ou até o 90º dia, se houver implante de prótese.
No Brasil, a maior parte dos serviços de vigilância dos hospitais não inclui o acompanhamento sistemático dos pacientes cirúrgicos após receberem alta. Considerando que de 12% a 84% das infecções do sítio cirúrgico são diagnosticadas fora do hospital, a vigilância pós-alta é imprescindível para reduzir as subnotificações destas infecções.
Com o intuito de promover materiais didáticos de orientação às puérperas, a equipe do projeto PREVISC-BR elaborou um banner sobre o acompanhamento após a alta hospitalar.
Ficou curioso(a) para conhecer o material didático, então não deixe de acessar o PDF.